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Vereadores condenam interdição de rua
















A construção de um muro na Rua José Bonifácio, obstruindo o acesso de pedestres e veículos, anexo à subestação da Companhia Energética do Maranhão (Cemar), no bairro Jardim São Luís, tem causado a reclamação da comunidade, em Imperatriz. A obra faz parte um grande empreendimento que começa a ser construído.










Segundo o vereador Raimundo Costa, acabou mobilizando os vereadores que ontem, após a sessão ordinária, foram verificar “in loco” a interdição da Rua José Bonifácio, no Entroncamento. “Há 40 anos moro nesta cidade, tenho 20 como vereador, onde ao longo destes anos o legislativo tem lutado pela desobstrução das vias urbanas”, disse.










Ele lembra que, a desapropriação da área, para fins comerciais não passou pela Câmara Municipal de Imperatriz. “Nós não temos nenhum conhecimento sobre a legalidade desse processo de obstrução da Rua José Bonifácio”, disse.










O vereador Joel Costa, líder do Governo na Câmara Municipal, disse à imprensa que precisa haver um efeito compulsório, ou seja, fazer algum outro benefício à comunidade de Imperatriz. “Vamos pesquisar no setor competente do legislativo para verificar se existia essa lei que unificou esse loteamento”, justificou.










O vereador-presidente Hamilton Miranda lembrou que por várias vezes chegou a utilizar a Rua José Bonifácio, como via alternativa, para chegar a BR-010, no Entroncamento. “Nós esperamos que o município dê algum esclarecimento sobre essa situação imposta aqui por este empreendimento”, disse.










O secretário Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma), Enéas Nunes Rocha, também compareceu na manhã de ontem ao local junto com os vereadores, onde esclareceu que existe um projeto de loteamento naquela área chegando a ser desmembrado, mas acabou sendo unificada a área compreendida da Rua José Bonifácio, no Jardim São Luís. “Pelo projeto de construção do shopping houve por parte do município a delegação de abertura de algumas ruas que deveriam ser respeitadas até certo limite, tendo em vista que a área não era mais loteamento, pois era de um único proprietário”, esclareceu.










O secretário contou ainda que “as ruas reconhecidas e constantes no cadastro imobiliário do município permanecerão como vias públicas, mas os setores que deixaram de ser ruas devido a unificação de loteamento esses continuarão a ser respeitados pela legalidade da área”.