“Essa casa demonstra hoje que não concorda com reajuste zero”, diz Hamilton Miranda
A indicação de reajuste salarial para os professores em greve foi apresentada pela Mesa Diretora e discutida durante a sessão
Imperatriz - Durante a sessão desta terça-feira (10), com a galeria lotada de professores, que estão em greve há 36 dias, o vereador-presidente Hamilton Miranda (PSD) encaminhou ao executivo a proposta de reajuste de 5% ao professores da rede municipal. Usando a tribuna, ele demonstrou a indignação dos vereadores em relação à postura do prefeito ao conceder 0% de aumento salarial para a categoria.
“Essa greve dos professores está se prolongando demais. Eu acho que está na hora do governo se sensibilizar e voltar a conversar com a classe. Essa casa hoje dá uma demonstração que não concorda com reajuste zero e todos os vereadores assinaram a indicação. Teríamos que ter alguma coisa. Teve inflação, está na mídia e nos jornais. Só não tem inflação pra corrigir os salários do professores”?
O vereador-presidente sugeriu ainda no seu discurso que os reajustes fossem discutidos em plenário: “Eu queria sugerir que o governo mandasse pra essa casa como mandou nos anos anteriores, o reajuste pra casa decidir. Professor passar o ano todinho trabalhando e levar nota zero no final, sem reajuste, nós não podemos admitir. Essa câmara não tem o poder de dar o aumento, mas nós temos a prerrogativa de fazer por meio de indicação. Que cortem em outro canto, mas não cortem na carne dos professores”.
Discussão - Ao iniciar a discussão da matéria, o vereador Rildo de Oliveira Amaral (PDT) parabenizou a iniciativa da Mesa Diretor afirmando que todas as prefeituras do Maranhão deram um reajuste para os professores acima de 7% e concluiu: “Estranhamente esse governo não respeita a educação, trata os professores como cachorro e nem ouve a classe. Infelizmente a gente lamenta a falta de ética e de postura de um governo que não respeita educadores”.
Ao se pronunciar, o vereador Marco Aurélio Azevedo (PC do B) também parabenizou a atitude da Mesa Diretora. “Essa causa na verdade é um dever de qualquer governo, de valorizar os professores. E 0% não é não ganhar nada, é perder, porque o dinheiro que valia no ano passado, com a inflação já não tem mais o mesmo valor. É preciso uma sensibilidade do executivo, pra dialogar com franqueza, abrindo a folha por completo e mostrando o que dá pra fazer e não simplesmente dizer que não dá pra fazer nada”.
O vereador Enoc Lima Serafim (PDT) também concordou “Nada mais justo do que dar 7 %, de aumento. Se o salário aumenta todo ano por que não aumentar o salário do professor? As nossas crianças também não podem ficar fora da sala de aula”, citando ainda um trecho da Bíblia, onde está escrito que todo trabalhador é digno do seu salário.
“Essa é uma chance muita grande do governo se aproximar novamente da categoria, que se sente injustiçada e só”, afirmou o vereador Aurélio Gomes da Silva (PT). Ainda segundo ele, os professores de Imperatriz hoje estão jogados, não são ouvidos pelo governo, “e quando ouvidos, o governo se faz de mercador”. O vereador sugeriu que os salários dos professores fossem corrigidos acima da inflação do período que foi de 6.2 %.
Imperatriz - Durante a sessão desta terça-feira (10), com a galeria lotada de professores, que estão em greve há 36 dias, o vereador-presidente Hamilton Miranda (PSD) encaminhou ao executivo a proposta de reajuste de 5% ao professores da rede municipal. Usando a tribuna, ele demonstrou a indignação dos vereadores em relação à postura do prefeito ao conceder 0% de aumento salarial para a categoria.
“Essa greve dos professores está se prolongando demais. Eu acho que está na hora do governo se sensibilizar e voltar a conversar com a classe. Essa casa hoje dá uma demonstração que não concorda com reajuste zero e todos os vereadores assinaram a indicação. Teríamos que ter alguma coisa. Teve inflação, está na mídia e nos jornais. Só não tem inflação pra corrigir os salários do professores”?
O vereador-presidente sugeriu ainda no seu discurso que os reajustes fossem discutidos em plenário: “Eu queria sugerir que o governo mandasse pra essa casa como mandou nos anos anteriores, o reajuste pra casa decidir. Professor passar o ano todinho trabalhando e levar nota zero no final, sem reajuste, nós não podemos admitir. Essa câmara não tem o poder de dar o aumento, mas nós temos a prerrogativa de fazer por meio de indicação. Que cortem em outro canto, mas não cortem na carne dos professores”.
Discussão - Ao iniciar a discussão da matéria, o vereador Rildo de Oliveira Amaral (PDT) parabenizou a iniciativa da Mesa Diretor afirmando que todas as prefeituras do Maranhão deram um reajuste para os professores acima de 7% e concluiu: “Estranhamente esse governo não respeita a educação, trata os professores como cachorro e nem ouve a classe. Infelizmente a gente lamenta a falta de ética e de postura de um governo que não respeita educadores”.
Ao se pronunciar, o vereador Marco Aurélio Azevedo (PC do B) também parabenizou a atitude da Mesa Diretora. “Essa causa na verdade é um dever de qualquer governo, de valorizar os professores. E 0% não é não ganhar nada, é perder, porque o dinheiro que valia no ano passado, com a inflação já não tem mais o mesmo valor. É preciso uma sensibilidade do executivo, pra dialogar com franqueza, abrindo a folha por completo e mostrando o que dá pra fazer e não simplesmente dizer que não dá pra fazer nada”.
O vereador Enoc Lima Serafim (PDT) também concordou “Nada mais justo do que dar 7 %, de aumento. Se o salário aumenta todo ano por que não aumentar o salário do professor? As nossas crianças também não podem ficar fora da sala de aula”, citando ainda um trecho da Bíblia, onde está escrito que todo trabalhador é digno do seu salário.
“Essa é uma chance muita grande do governo se aproximar novamente da categoria, que se sente injustiçada e só”, afirmou o vereador Aurélio Gomes da Silva (PT). Ainda segundo ele, os professores de Imperatriz hoje estão jogados, não são ouvidos pelo governo, “e quando ouvidos, o governo se faz de mercador”. O vereador sugeriu que os salários dos professores fossem corrigidos acima da inflação do período que foi de 6.2 %.
