Audiência Pública discute luta pela terra em Imperatriz
A audiência pública solicitada pelo vereador professor Adonilson(PCdoB) discute nesta quinta-feira às 9h:00, na Câmara Municipal, a regularização fundiária, latifúndios urbanos e a luta pela terra em Imperatriz.
O vereador explicou que o direito à moradia e as condições necessárias para que milhares de famílias atinjam este objetivo deve ser amplamente discutido. “Por isto solicitamos à Câmara municipal o espaço para trazer este tema e envolver as entidades de defesa da luta pela terra, os poderes públicos e as sociedade nesta discussão de profunda importância social”, declarou Adonilson.
Em Imperatriz pelo menos três grandes áreas são alvos de conflito entre supostos donos e famílias que lutam para garantir o direito à moradia e à dignidade.
A Vila Zenira é uma das áreas mais antigas em litígio. Uma construtora reivindica a posse dos lotes em desfavor das famílias que ocupam o local. “Estas tentativas de grilagem deixam as famílias às margens das políticas públicas enquanto o problema se arrasta por longos anos na justiça”, frisou o vereador Adonilson acrescentando que acompanha há anos o drama dos moradores da Vila Zenira e vem intermediando melhorias para a comunidade junto ao poder público.
A outra área em questão está localizada no Parque das Palmeiras II, onde as famílias que residem há muito tempo, foram comunicadas oficialmente por um Mandado de Reintegração de Posse contestado pela Associação que representa os moradores.
“O vereador Adonilson solicitou que a Comissão de Direitos Humanos da Câmara acompanhasse o caso e evitasse um confito entre as famílias e a polícia para o cumprimento do Mandado de Reintegração de Posse”, disse o vereador acrescentando que colocou à disposição das famílias a assessoria jurídica do gabinete.
No bairro Bom Jesus, no setor universitário, Adonilson acompanha o drama das mais de 800 famílias que reivindicam 56 hectares para fins de moradia numa área de propriedade do poder público. Os moradores denunciam que foram ameaçados para deixar o local.
De acordo com o vereador a luta por moradia é um direito legítimo e assegurado na constituição. “Não são os meios truculentos que vão impedir a conquista de famílias que apenas reivindicam um lote para fixar residência”, ressaltou o vereador. “A minha atuação parlamentar, a minha trajetória de vida se confunde com a luta destas famílias pela terra, sempre defendi os movimentos legítimos que buscam o interesse comum e o resgate da dignidade para os que estão marginalizados por falta de políticas públicas eficientes”. (Mozart Magalhães)