Assis Ramos exige projetos para viabilizar Imperatriz
A
ordem foi disparada do gabinete do prefeito, tendo como alvos todas as secretarias
municipais: projetos e mais projetos devem ser produzidos, “com qualidade e urgência”. Ou através dos recursos
humanos próprios, ou por meio de parcerias com empresas, órgãos técnicos e até
com pessoas físicas que queiram deixar um legado para a cidade. “Ninguém vai
arrancar recursos de Brasília e de São Luís sem que se apresente um bom projeto
e, sem esses recursos extraordinários, a fundo perdido, não se viabilizam
melhorias para uma cidade com tantas carências como Imperatriz”- sentenciou
Assis Ramos.
O prefeito de Imperatriz, no cargo
ha 45 dias, já esteve por duas vezes em Brasília e, segundo ele, nos ministérios
ha recursos para tudo, “mas só tem acesso a esse dinheiro quem chega lá com os
projetos debaixo do braço. E mais: você só entra na fila de prioridade dos deputados
e senadores, que têm emendas anuais
(próprias e de bancada) a serem empenhadas, quando se apresenta munido desses
projetos. Do contrário, vai só gastar tempo e o dinheiro da passagem.
Assis Ramos lembra que os projetos
custam caro, algo em torno de 5% do valor da obra, “mas não existe outra
ferramenta para que se credencie o município como candidato a esses recursos.
Portanto, o projeto tem que vir antes, e um município do porte de Imperatriz já
deveria ter uma espécie de banco desse material, calçando pleitos para a saúde,
infraestrutura, educação, cultura, lazer, esporte, parques públicos e meio
ambiente, no mínimo”, disse.
Lembra o prefeito que “não se
concede Imperatriz não ter, ainda, o projeto para o seu Hospital Municipal,
quando paga algo em torno de R$ 200 mil mensais por uma estrutura apodrecida,
cara e sem conserto; não ter um plano para refazer todo o seu pavimento, quando
se vê um asfalto todo remendado e esburacado que não resiste às chuvas; para a
rede completa de esgotamento sanitário; não ter projetos para as escolas de
tempo integral, praças e parques e para a recuperação de todos os seus riachos,
uma riqueza que está se deteriorando, a ponto de não serem mais reabilitados”,
afirmou.
Na recomendação aos secretários,
Assis Ramos pede a reabilitação dos projetos “por ventura estocados”, os
pré-projetos já esboçados e todos os levantamentos de necessidades por suas
respectivas áreas. Recomenda às secretarias de Infraestrutura, do Meio Ambiente
e do Planejamento Urbano que estimulem seus engenheiros, inclusive com
distinção por produtividade. E que busquem nas universidades e cursos técnicos
jovens com iniciativa para esse tipo de trabalho.
Por último o prefeito sugeriu a
busca de parcerias com o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea),
com o Sindicato da Construção Civil, construtoras, escritórios de projetos,
empresas que possam e que queiram contribuir com a cidade, com a Associação
Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII) e até com engenheiros isoladamente
que queiram deixar um legado para Imperatriz.
Especificamente com a ACII, citou o
prefeito, “poderíamos obter projetos
finalizados sobre a reurbanização de áreas comerciais, como a Avenida Getúlio
Vargas, para que possamos trazer recursos que nos possibilitem fazer vias de
negócios de altíssimo nível, potencializando a vocação comercial de Imperatriz
e valorizando muitas vezes os imóveis desses setores”, lembrou.