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Câmara Municipal aprova projeto que cria depósito de obras de autores locais


O projeto de lei de autoria do vereador Ditola Castro (PEN), que dispõe sobre a obrigatoriedade do depósito de obras de autores locais na Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), aprovado pelo Plenário da Câmara Municipal na sessão dessa quinta-feira (22), é um marco importante para o sistema de cultura do Município, uma vez que tem por objetivo a formação de um acervo de livros publicados na cidade sob os cuidados da FCI.

Imperatriz, excetuando-se as capitais dos estados, é uma das cidades em que mais se publica livros, seja no campo da literatura, seja no campo da ciência e cuja produção tende a crescer na medida em que se fortalece o pólo universitário local.

Mesmo assim, as tiragens das obras publicadas são quase sempre pequenas e se esgotam de forma rápida. Com o passar do tempo, muitas obras desaparecem e muitos autores não guardam as próprias obras, o que dificulta o acesso a elas, seja por parte de pesquisadores, estudantes e leitores em geral.

O depósito obrigatório das obras de autores locais junto à FCI garantirá a perenidade dessas obras e facilitará a consulta e a pesquisa por parte da comunidade acadêmica e da sociedade imperatrizense, o que se configura como uma contribuição importante para a memória cultural da cidade com repercussão na cultura regional e mesmo nacional.



Indicação

O vereador Ditola Castro também teve indicação aprovada na qual solicita a padronização das barracas da Praia do Cacau e Praia do Meio. Segundo a matéria, caberá à Prefeitura a contratação de 30 tendas com 100m² cada uma, que serão instaladas e mantidas nas respectivas praias durante todo o período oficial de veraneio.

Sabe-se que os pontos turísticos mais importantes da cidade de Imperatriz e que atraem o maior número de pessoas são as praias do Cacau e do Meio durante o período do veraneio. A Prefeitura, de acordo com o vereador, tem dado o apoio necessário aos barraqueiros que atuam nas duas praias em relação à instalação de infraestrutura, às medidas de segurança e manutenção das condições de higiene e limpeza.

“No entanto, as barracas não seguem um padrão, nem mesmo quanto ao que se refere aos materiais utilizados, o que não contribui em nada para o aspecto paisagístico e para o conforto dos profissionais que trabalham nas praias e para os freqüentadores”, justifica o vereador, acrescentando que “embora a padronização das barracas possa onerar o erário público, os resultados em termos de paisagismo e conforto serão positivos com ganhos para os barraqueiros, para a sociedade de Imperatriz e para o Executivo Municipal, o qual terá o reconhecimento de todos os cidadãos”.