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Eleições 2018 – Sem “pedigree” na política das famílias tradicionais do Maranhão e vindo interior, Eliziane sofre preconceito e perseguição


Na verdade o preconceito contra a deputada federal  Eliziane Gama(PPS) é pelo fato dela não ter “pedigree” na política maranhense. Quem conhece a história da candidata a uma das vagas de senador sabe que ela surgiu e cresceu na política do Maranhão com seus próprios méritos. E esse caminho é natural ter erros e acertos. Quem é filho de político, que ganha um mandato hereditário, não tem nem erros e muito menos acertos. Observe a quantidade de sobrenomes e juniores da política maranhense que permeia essa disputa  por um mandato parlamentar na eleição de 2018. Na verdade o maranhense gosta  mesmo é  de votar na linha sucessória das famílias tradicionais.

A perseguição diária contra a deputada Eliziane é pelo fato dela ter quebrado essa hegemonia. Isso incomoda muito. Com perfil político que tem – menina humilde que nasceu em Araguanã( interior do Maranhão), ser mulher, evangélica da Assembleia de Deus e estudante de escola pública. Seria uma ousadia muito grande querer ser senadora pelo Maranhão. Um cargo que até hoje  só os representantes natos das oligarquias e   a herdeira do império político do Grupo Sarney conseguiu chegar lá.