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Universitária é estuprada dentro do Campus da UFMS


Uma estudante de química da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), de 20 anos de idade, foi estuprada nesta segunda-feira, dentro do campus de Campo Grande. Até o início da noite, a polícia não havia identificado o agressor. Por conta do ataque, em protesto pela falta de segurança, acadêmicos da instituição fecharam as duas vias da avenida Costa e Silva, estrada próxima à universidade, na saída para São Paulo.

A estudante foi abordada por volta das 8h, quando seguia por uma ponte que liga o teatro Glauce Rocha ao bloco do curso de química, dentro do campus onde estudam ao menos 20 mil alunos se somados os três turnos. Ela disse à polícia que achava tratar-se de um assalto, mas como o desconhecido não viu nada em sua bolsa, o arrastou até uma mata que fica dentro da universidade e a violentou.

A vítima disse também aos policiais que viu marcas de tatuagens nas partes íntimas do agressor. Isso fez com que o delegado do caso, Fernando Nogueira, presumisse que o homem já tenha passagens pela polícia pelo mesmo crime. “É comum o detido por violência sexual receber tatuagens como as narradas pela estudante ”, disse o policial.

A pró-reitoria da UFMS informou nesta tarde que vai compor uma comissão para mapear os pontos tidos como críticos na instituição. O grupo será integrado por representantes das polícias Civil, Militar, Federal e ainda da Abin (Agência Brasileira de Investigação). Hoje, a segurança da UFMS é feita por 33 servidores concursados e cinco contratados de empresas terceirizadas.

Celso Bejarano
Especial para o UOL Educação
Em Mato Grosso do Sul