Exumado corpo de mulher morta com dois tiros e enterrado em Fazenda em São João do Paraiso
No dia que completou um mês do desaparecimento de Maria Suane de Moraes, de 31 anos, a polícia civil consegue elucidar o desaparecimento da vítima. Suane foi vista com vida pela última vez em companhia de Armando Rodrigues Neves, em um bar na zona urbana de São João do Paraíso.
A polícia Civil de Porto Franco passou a investigar o desaparecimento de Suane, a suspeitar que ela pudesse ter sido morta por Armando. Com o decorrer das investigações Armando teve a sua prisão temporária decretada e as equipes de captura das delegacias de Porto Franco e Estreito passaram a intensificar as buscas ao acusado.
No final da tarde de ontem (29), exato um mês do desaparecimento de Suane, Armando se entregou na Delegacia de Porto Franco, sendo imediatamente recambiado a presença do Delegado de Estreito Eduardo Galvão, onde confessou espontaneamente a autoria do crime.
Fernando confessou que havia matado Suane, com dois tiros de um revólver calibre 32 de sua propriedade, tendo sido disparados contra as costas e a nuca da vítima e que teria enterrado ela numa espécie de cova rasa feita pelas águas da chuva, coma cabeça envolta em um saco plástico, pois sangrava muito e que poderia levar os policias ao local.
A ser informado o Delegado Regional de Imperatriz, Francisco de Assis Ramos encaminhou para São João do Paraíso o Delegado da Delegacia de Homicídios Josenildo Jose Ferreira, Diretor do Incrin e IML, e junto com Delegados Eduardo Galvão e Antônio Luís Gomes Pereira, da Delegacia de Estreito foram a Fazenda dois Braço, local do crime.
Um médico legista, perito criminal e investigadores chegando ao local apontado por Armando, conseguiram fazer a exumação do corpo de Maria Suane de Moraes, já em decomposição. O corpo fora removido do local e trazido para o IML em Imperatriz para a realização do exame necroscópico.
Armando ainda apontou aos policiais onde teria dispensado a arma de fogo em um riacho próximo ao local em que havia enterrado e vítima, onde foram feitas buscas pelos policiais que estavam na diligência, mas nada fora encontrado. Para o Delegado Eduardo Galvão, Armando foi um dos criminosos mais frios que teve a oportunidade interrogar em sua trajetória policial. Armando Rodrigues Neves encontra-se preso na Delegacia de Porto Franco, à disposição da justiça.