Dois homens morrem depois de bebe uma dose de cachaça
Os trabalhadores Gledson Paulo Saldanha, o "Didão", 33 anos, e Francisco Gilbervanio de Oliveira Silva, o "Pareia", 30, morreram, ontem, após ingerir uma bebida alcoólica, na área da fazenda do Areial, na localidade de Lorde, zona rural de Aurorá do Pará, no nordeste do Estado. A bebida foi apreendida e encaminhada para perícia no Instituto Médico-Legal de Castanhal. Segundo o delegado Idernério Pamplona, titular da Delegacia em Aurora do Pará, um empregado da fazenda contou que o fato ocorreu por volta de 9 horas, quando um grupo de cinco trabalhadores rurais, entre os quais os cearenses Gledson e Francisco, preparavam um churrasco no interior da propriedade.
As informações são da assessoria de comunicação social da Polícia Civil. A testemunha contou que, pela manhã, os trabalhadores resolveram preparar um churrasco na fazenda, aproveitando o clima de carnaval. Gledson foi à sede da cidade comprar a carne para fazer o churrasco e trouxe ainda um litro da cachaça. Enquanto preparavam o churrasco, Didão disse que ia tomar uma dose para abrir o apetite. Francisco, que trabalhava como motorista do caminhão do patrão, pegou uma garrafa do tipo pet plástica, de cor amarela, sem lacre, que guardava consigo, informando aos colegas que iria tomar daquela cachaça, a qual seria melhor do que a outra.
Ele serviu uma dose para Gledson e bebeu junto com o colega. Ainda segundo a testemunha, depois de aproximadamente quatro minutos os dois começaram a passar mal. "Eles reclamavam de dores na barriga, tiveram vômito e babavam. Depois tiveram convulsões", afirmou a testemunha, segundo informou o delegado. O grupo de trabalhadores rurais prestou socorro aos dois, levando-os até um hospital em Mãe do Rio, cidade próxima a Aurora do Pará.
O Liberal