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Deputados visitam aeroporto e discutem atraso nas obras com a Infraero


Diante de mais uma nova data para a entrega do aeroporto Marechal Cunha Machado (26 de maio) e os rumores de que trabalhadores da EP Engenharia (empresa responsável pela obra) ameaçaram cruzar os braços por atraso de salários, a Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa realizou, na tarde desta quarta-feira (11), mais uma visita ao canteiro de obras do Aeroporto de São Luís, fechado para reforma desde março do ano passado.

Antes da visita ao canteiro de obras do aeroporto, os membros da Comissão formada pelos deputados Carlinhos Amorim (PDT), Eduardo Braide(PMN) e Raimundo Louro (PR) se reuniram com o superintendente regional da Infraero, Paulo Roberto, e o assessor especial da estatal, José Clovis Dattoli.

Durante a conversa, Dattoli responsabilizou a empresa contratada, a EP Engenharia, pelo atraso da obra de reforma do aeroporto. Segundo ele, a Infraero só é responsável pela contratação, já a execução é de responsabilidade da EP Engenharia.

Dattoli informou que a Infraero tem tomado as providências cabíveis para que a EP Engenharia cumpra com o cronograma em contrato, atrasado em 36 pontos. Mas não garantiu que o aeroporto será entregue na data estipulada, 26 de maio. “Tivemos que burocratizar a fiscalização. Estamos nos reunindo todos os dias com 12 engenheiros. Eles fiscalizam o andamento da obra e apresentam relatórios. A Infraero tem intensificado a fiscalização e, quando necessário, aplicando inclusive multas à EP Engenharia”.

AVALIAÇÃO

O presidente da Comissão, deputado Carlinhos Amorim, disse que não ficou satisfeito com o que viu no canteiro de obras, mas que acredita que a obra será executada dentro do prazo. O deputado pedetista disse ainda que a Comissão vai continuar fazendo seu trabalho de fiscalizar e cobrar dos responsáveis a entrega do aeroporto.

Durante a reunião com a diretoria da Infraero, o deputado Eduardo Braide disse que a entrega do aeroporto é crucial e que São Luis não merece, justamente no ano em que completa 400 anos, ficar sem um aeroporto completamente reformado e em pleno funcionamento.