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Léo Cunha questiona exploração desregrada de areia no rio Tocantins

Os vários problemas provocados pela extração de areia no rio Tocantins – tais como a área definida para cada empresa, o assoreamento do rio, os buracos nas praias permanentes e o transporte da areia extraída - são antigos e levaram o deputado Léo Cunha (PSC) a encaminhar expediente ao superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em Belém, João Bosco Pereira Braga, solicitando esclarecimentos sobre as empresas atualmente autorizadas a fazer a extração.
No mesmo documento o parlamentar aproveitou para parabenizar o trabalho que vem sendo feito pelo secretário Municipal de Meio Ambiente de Imperatriz, Cleto Vasconcelos, e pelo promotor do Meio Ambiente, Jadilson Cerqueira, no sentido de regularizar a prática. As ações desenvolvidas pelo promotor, já resultaram, inclusive, na prisão de “dragueiros” que de maneira irregular tiram areia do leito do rio. Estou empenhado em regularizar, de uma vez por todas, essa situação das empresas, para que a areia não falte no mercado que atende a construção civil, porém que a prática não provoque essa agressão desenfreada ao meio ambiente, preservando este patrimônio natural, que é o nosso majestoso rio Tocantins". Frisou Léo Cunha.
Atualmente, a situação que se nota é a presença de várias dragas retirando areia próximo às margens, prejudicando principalmente as áreas de uso da população ribeirinha dos bairros da Caema e beira rio, numa demonstração do que segundo definiu Léo Cunha “um total desrespeito as leis de proteção ambiental”. O deputado também apontou algumas medidas que podem ser tomadas, a fim facilitar no trabalho de fiscalização feito pela secretaria de meio ambiente. “Seria interessante que a secretaria determinasse a área extração, através da sinalização com boias, e também fizesse uma padronização de cor das dragas, a fim de identificar de forma mais fácil se os equipamentos que estão sendo utilizados são aqueles permitidos pelo órgão fiscalizador,” explicou.