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Vereadores reúnem e discutem proposta salarial da Educação

Em reunião realizada nessa quinta-feira (17) com parte da bancada governista, logo após a sessão ordinária da Câmara Municipal de Imperatriz, os vereadores debateram exaustivamente uma solução para o impasse do reajuste salarial dos servidores municipais da educação. O vereador José Carlos Soares Barros (PTB), o José Carlos, assinalou à reportagem que a preocupação dos colegas é votar o projeto de reajuste salarial visando ajudar os educadores do município de Imperatriz. “Nós chegamos a seguinte conclusão: dentro daquilo que for viável, realmente possível pela Prefeitura de Imperatriz, nenhum vereador gostaria de votar um aumento que não fosse satisfatório para os professores”, disse. Líder do governo na Câmara, José Carlos ressalta que o município tem suas limitações financeiras, porém busca viabilizar reajuste salarial para o setor da educação. “O prefeito Sebastião Madeira é um homem altamente responsável, e demonstra interesse muito grande no progresso e desenvolvimento do município de Imperatriz”, afirma. Para ele, o município conceder aumento proposto pela categoria, e depois não conseguir pagá-los, somente para arrumar aplausos, onde posteriormente terá que arrumar questões trabalhistas com atraso de servidores municipais. “O Poder Executivo tem que ter responsabilidade na hora de declarar o aumento e na hora de enviar para essa Casa de Leis o percentual de reajuste salarial dos servidores”, frisou. José Carlos observa que essa “é uma luta legítima da categoria, pois isso tem ocorrido em todo Brasil, onde as entidades de classes lutam para adquirir aumento satisfatório, porém temos que entender que uma coisa é eu pedir, a outra, é eu poder dar”. “Temos como exemplo a questão da pensão alimentícia: a mãe no afã de ajudar o filho pede ao pai um “x” valor, onde a Justiça não manda prendê-lo quando esse deu “x” valor, mas somente quando o pai combina o valor e deixa de dar. Se ele (pai) combinou o que pode dar, e deixou de fazê-lo vai preso, assim é a questão do Poder Executivo. Onde o município está oferecendo o que pode, errado é a prefeitura oferecer não poder cumprir com esse reajuste salarial”, exemplificou.