A decisão de Luis Fernando Silva de jogar a toalha, o que já era previsto até mesmo pelos integrantes do grupo Sarney, faz com que o nome do senador João Alberto também seja cogitado como a possibilidade de ser o plano B do grupo na disputa pelo governo do Estado
Apesar de Edinho Lobão, suplente do pai no Senado, ser cotado para encarar este desafio, o cenário pode favorecer a indicação de João Alberto. Ele foi quem falou com alguns jornalistas anunciando a desistência de Luís Fernando Silva e também esteve à frente das negociações que encerraram a greve da PM, além de ter sido um dos responsáveis pela indicação do coronel Zanoni Porto para o comando da Polícia Militar
Considerado um aliado de todas as horas do grupo Sarney, João Alberto já disputou uma eleição para prefeitura de São Luís em 1992, sendo o candidato do grupo Sarney e chegou ao segundo turno, perdendo para Conceição Andrade, nome apoiado por Jackson Lago, prefeito de São Luís na época.
Não seria uma surpresa se novamente Joao Alberto surgisse como a alternativa para a disputa do governo do Estado pelo grupo Sarney. O discurso de linha dura no trato com as questões relacionadas à Segurança Pública, são vistos por integrantes estratégicos do grupo Sarney como um ponto positivo a favor de João Alberto, além do trânsito junto a lideranças políticas do interior do Estado.
Edinho Lobão, que nunca recebeu um voto, pois é senador por conta de ser o suplente do pai, não teria a densidade eleitoral necessária para o embate, apesar de trazer o discurso da renovação, mas algo que assim como Luís Fernando Silva não representaria muita coisa, e ainda tem a falta de experiência administrativa, que pode pesar contra Edinho Lobão.
Hoje será um dia de muitas reuniões entre os estrategistas político do grupo Sarney que há cinco meses para as eleições ainda não tem um nome definido para concorrer ao posto de governador do Estado. Mas a previsão e que o martelo seja batido o mais rápido possovel e na lista de apostas, João Alberto também aparece como um nome cotado para encarar o fardo de ser “o candidato de “Roseana”