Unisulma sedia palestra sobre os 50 anos do Golpe Militar
Na
noite de ontem, 31, o auditório da faculdade Unisulma esteve lotado com o
debate sobre os “50 Anos do Golpe Militar: uma análise histórica”. O evento teve
a participação de acadêmicos de Direito e Serviço Social, bem como profissionais
e alunos das mais variadas áreas do conhecimento. A palestra foi conferida pelo
Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do
Maranhão, Joaquim Washington Luiz de Oliveira, e o juiz
da 2ª Vara da Comarca de João Lisboa e coordenador do Movimento de Combate à
Corrupção Eleitoral, Márlon Jacinto Reis.
A
mesa de abertura teve a presença do presidente da instituição, Dimas
Salustiano, do vice-presidente Lula Almeida e do coordenador do curso de Direito, Artur
da Rocha. “Aqui nós temos a liberdade para o pluralismo
político, o embate de ideias e as divergências para as mais diversas expressões
da literatura, música e cultura brasileira”, ressaltou o presidente da
Unisulma. Em seguida, os presentes acompanharam os palestrantes.
Para
o conselheiro do TCE/MA,
Washington Luiz, “um debate como este nos faz refletir, repensar a
construção do processo democrático brasileiro, de liberdades políticas para
evitarmos que tragédias como aconteceram no dia 1º de abril de 1964 se
repitam”, enfatizou.
O
evento discutiu os 50 anos do movimento que derrubou o governo do presidente
João Goulart e instaurou o regime militar de 64. Foram abordados aspectos que
retratam a ordem pública da época sob o ponto de vista da instauração da
“ditadura” no país. “É um momento importantíssimo para refletir um momento do
passado que marca a valorização da democracia que temos hoje. É preciso rejeitar
toda forma de autoritarismo que, infelizmente, ainda segue sob diversas formas
na vida política, social e humana. Precisamos continuar marchando rumo a uma
democracia plena”, destacou o juiz Márlon Reis.
Durante
o debate no auditório Jorge Mendes, em uma sala de aula da Unisulma estava
sendo realizada também uma palestra da pesquisadora e militante do Centro de
Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, Mariana de La Fuente. Na
oportunidade, acadêmicos do 4º, 6º e 7º de Serviço Social
marcaram presença no debate. A iniciativa da professora Fabrícia Carvalho
buscou fazer um resgate histórico desse movimento, além de reforçar a luta
pelos direitos humanos. Os professores Paulo Menis, Heloísa Helena e Maria Zenilda
também participaram das discussões.