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Funerária que trabalha em convênio com a prefeitura de Imperatriz oferece serviços sem qualidade

Imperatriz - Durante a sessão desta quarta-feira (14), o vereador Fidelis Uchoa (PRB) usou a tribuna para falar sobre os serviços prestados pelas funerárias de Imperatriz em convênio com a prefeitura através da Secretaria de Desenvolvimento Social.
As situações são vividas diariamente pelos vereadores que são procurados nos seus bairros, para solicitarem a guia fornecida na secretaria municipal, para que seja feito o atendimento pela funerária conveniada.

Uchoa se indignou com o tratamento que as famílias recebem no momento de maior dor, que é a perda de entes queridos, e cobrou uma posição da secretária: “O que se vê é uma grande falta de respeito, uma máfia das funerárias, que oferecem às famílias caixões ruins e roupas ruins como sendo do convênio da prefeitura. E assim, forçam as famílias a comprar caixões melhores”.

Ao fazer um aparte o vereador Chiquim da Diferro (PR) informou que quem ganhou a licitação foi a funerária Perpétuo Socorro e isentou de culpa a secretária de Ação Social. Segundo ele o problema está nos serviços de plantão das funerárias. Da mesma forma se pronunciaram o vereador Buzuca (PSDB) e a vereadora Terezinha Santos (PSDB) afirmando que a secretária atende até aos finais de semana às famílias que solicitam atendimento funerário, e que o problema está nas funerárias que fazem atendimento em sistema de plantão.

O vereador Carlos Hermes (PC do B) comentou já ter vivido essa situação acompanhando diversas famílias, e reforçou que as funerárias que não tem a licitação se apresentam como se tivessem o convênio.

O vereador Aurélio Gomes (PT) indagou como as demais funerárias comercializam os serviços se apenas uma ganhou a licitação. Segundo ele a secretária já sabe a muito tempo do problema e nada foi feito até agora.

Segundo a vereadora Caetana (PSDB) que também já viveu diversas situações com famílias moradoras do seu bairro, o convênio libera só o caixão, o restante das despesas como flores, formol e translado são cobrados e ficam entre R$ 800,00 e R$ 1. 200,00. “Por várias vezes tive que pagar do meu bolso, porque a família não tinha condições. O serviço deveria ser completo. É necessário que a secretária se reúna com as funerárias pra resolver essa situação”.

A vereadora Fátima Avelino (PMDB) argumentou que se a família não tem como pagar o caixão, como vai pagar as outras despesas? Acredita que devem discutir novamente o problema porque já acompanhou casos em que o caixão doado pela prefeitura através da funerária, estava aos pedaços e com problemas na tampa.

Repórter: Mari Marconccine (assessoria)