A CAEMA É MAIS UM INSTRUMENTO DE TORTURA DA OLIGARQUIA CONTRA IMPERATRIZ
Há décadas, a Caema tem sido considerada a pior empresa pública do Maranhão. É uma das vergonhas maranhenses exportadas para o Brasil. Não é coincidência, que durante todo esse tempo esteja sendo dirigida por pessoas ligadas à oligarquia Sarney e a seus tentáculos de apadrinhados.
A Caema é ligada à Secretaria de Saúde do estado. O secretário de Saúde do estado é Ricardo Murad, cunhado da governadora Roseana Sarney e seu todo poderoso primeiro-secretário. Nada mais a dizer sobre as ligações perigosas entre famílias e o aparelhamento do Estado em benefício de poucos para o suplício e o sofrimento de todos os maranhenses.
Quando inaugurado, o complexo de captação e tratamento de água de Imperatriz era um dos mais modernos do Nordeste. Obra do então governador Epitácio Cafeteira, da falsa oposição na época, hoje aliado calado e moribundo senador da República.
Sem investimentos, o sistema está sucateado, ultrapassado, falido. Sem autonomia financeira, a diretoria regional da empresa nada pode fazer e se cala, omissa, diante do sofrimento da população.
Agora, e de novo, metade de Imperatriz, a segunda cidade maranhense, banhada por um dos maiores rios do Brasil, está sem água nas torneiras. Problema que a empresa diz ter sido causado pela quebra de um motor-bomba. Sofrimento, raiva e prejuízos, que durarão até seis dias, nos cálculos otimistas da direção da empresa. E vai ser assim até que se acabe com a praga dos cabides de empregos, dos desvios de recursos, dos desmandos administrativos, da ineficiência, da incompetência e da corrupção no serviço público do Maranhão.
Uma vergonha, uma vergonha, uma vergonha... Mas na propaganda de Sarney, de Roseana, de Lobão e de Edinho, está tudo bem e o Maranhão deve às suas famílias tudo o que tem. O que tem pior, não é senhores hereditários?! Ditadores e farsantes em uma terra desolada pela miséria, pela injustiça social, pela falta de oportunidades, pelas maldades de uma gente que se apoderou das riquezas de todos para acumular suas fortunas Brasil e mundo afora.
É o que pagamos por nos rebelar contra eles. Mas se esse é o preço, continuamos a nos rebelar, e vamos derrota-los. É breve o período da seca de água e de justiça. É breve o período de escuridão.
Que passem como se nunca tivessem existido, não nos fazem a menor falta. Mas diante da história e da Justiça, terão que prestar contas ao povo do Maranhão e do Brasil.
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