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Roseana deixou débito de R$ 30 milhões com a Cemar para provocar apagão no governo Flávio Dino

Levantamento da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) mostra que o governo de Roseana Sarney (PMDB) deixou uma dívida de R$ 30 milhões com a concessionária de energia, ameaçando provocar um verdadeiro apagão em várias secretarias, inclusive em escolas públicas.
O não pagamento das contas da Cemar começou logo após a derrota do dia 5 de outubro e foi até o final do governo em dezembro, sem que a Companhia, que foi privatizada por Roseana em mais um dos seus grandes negócios, efetivasse o devido corte do serviço a que está sujeito qualquer consumidor.
Uma cama de gato preparada para estourar no início do governo Flávio Dino, que recebeu o governo com apenas R$ 24,2 milhões e dívidas até então somadas de R$ 1,3 bilhões. Um dois diretores da Cemar é José Jorge leite Soares, primo da ex-governadora Roseana Sarney.
Na Secretaria de Saúde do Maranhão, comandada até o final de dezembro pelo ex-secretário Ricardo Murad (PMDB), o calote chega a 4,9 milhões de reais, referente ao consumo de hospitais públicos, prédios e órgãos administrativos da pasta.
Faturas de débito deixadas pela ex-governadora com a  Cemar
Faturas de débito deixadas pela ex-governadora com a Cemar
Também sujeita às decisões do cunhado de Roseana até o fim do ano passado, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) acumulou uma dívida de R$ 18,6 milhões nos meses de outubro, novembro e dezembro.
Na Secretaria de Planejamento do Estado, o antigo gestor deixou um rombo de R$ 3,5 milhões. Na Secretaria de Educação, as escolas públicas estaduais correm o risco de ter o consumo cortado por causa do débito de quase R$ 2,8 milhões deixado em aberto pelo ex-secretário Danilo Furtado.
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