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Vereador Adonilson defende trabalhadores do comércio e vota contra “Lei da Escravidão”‏



O Vereador professor Adonilson votou contra o projeto de lei apelidado pelos trabalhadores do comércio de  “Lei da Escravidão”. A proposição de autoria do Executivo    autoriza o funcionamento do comercio imperatrizense em datas como o 25 de dezembro (natal), 01 de janeiro (Ano Novo) e outros feriados, mesmo caindo nos domingos.

A votação na Câmara Municipal ficou empatada por 10 a 10, com a ausência da vereadora Caetana Frazão. A sessão que gerou muitos embates e discussões ficou ainda mais tensa quando o presidente da Câmara, José Carlos Soares já havia votado a favor e  resolveu votar novamente afirmando usar o “voto de minerva”, não aceito pelos demais vereadores.

O vereador Adonilson denominou de “pistolagem legislativa” ou “crime de encomenda” acrescentando ter a participação de mais pessoas interessadas na aprovação da “Lei da Escravidão”. Segundo ele “Alguém criou na surdina e mandou para os vereadores “engolirem a batata sem respirar”.   

Adonilson ainda  informou que será preciso brigar na justiça para anular as chances de uma nova votação e o risco de uma aprovação prejudicando os trabalhadores do comércio. “Apesar de uma nova votação ter sido marcada, nós que votamos contra o projeto de lei e o sindicato dos comerciários vamos buscar junto ao poder judiciário um Mandado de Segurança para eliminar de vez as chances de aprovação desta incoerência”, enfatizou Adonilson.
Roma, Carlos Hermes, Esmerahdson de Pinho, Weudson Feitosa, Richard Wagner, Rildo Amaral, Fátima Avelino e Fidelis Uchôa também votaram contra a aprovação. (Assessoria)