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Em Imperatriz, Casa da Gestante promove dignidade e acolhimento adequado ao público materno infantil



“Esse espaço é muito melhor que o outro. Não vamos ter mais banheiro sem água e calor o tempo todo. Aqui é bem mais confortável”. O depoimento sobre a satisfação de ser bem atendida é de uma adolescente de 15 anos que recebeu os cuidados da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), anexo do Hospital Regional Materno Infantil (HRMI), em Imperatriz.


A unidade de saúde foi entregue à população no último sábado (16) e está transformando o cotidiano da adolescente e de outras mulheres que agora contarão com acompanhamento em um ambiente acolhedor e confortável. A entrega do espaço está inserida no rol de ações do Governo do Estado, que segue na contramão do cenário nacional, aumentando investimentos para a melhoria da qualidade de vida da população, enquanto outros Estados estão reduzindo investimentos.


“Não estamos medindo esforços para garantir o respeito aos direitos da população maranhense, especialmente daqueles mais carentes, que por anos estiveram esquecidos e desassistidos pelo Governo. Essa é uma obra que nos enche de alegria, porque ela demonstra a nossa preocupação em oferecer serviços cada vez mais humanizados”, destacou o governador Flávio Dino.
  
O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, também comemorou a entrega do equipamento junto às parturientes. “A nossa motivação é oferecer um tratamento humanizado a essas mulheres, por isso muito me alegra realizar essa entrega. Não é porque é público que não precisa ser de qualidade. O que a nossa gestão quer é oferecer para a população o melhor dentro das nossas possibilidades. Agora sim estamos oferecendo um espaço de acolhimento digno, com estrutura e serviços de qualidade”, afirmou o secretário Carlos Lula.


A CGBP garantirá acolhimento, orientação, acompanhamento, hospedagem e alimentação às gestantes, puérperas e recém-nascidos, dentro do que preconiza o Ministério da Saúde através da estratégia ‘Rede Cegonha’. As gestantes contarão com o apoio de uma equipe multidisciplinar, que dará assistência necessária às mulheres, desde o planejamento familiar, apoio às gestantes, recém-nascidos e puérperas em situação de risco, contribuindo para um cuidado adequado às situações que demandem proximidade dos serviços hospitalares de referência.

O diretor-geral do Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz, Reginaldo Batista, explicou a importância da casa no atendimento às mães. “A casa de acolhimento era um espaço inadequado. Agora, o novo espaço além de ser fundamental para melhoria dos serviços de acompanhamento das gestantes e puérperas, favorecerá a realização de treinamentos e oficinas terapêuticas, que serão ministrados às acolhidas através do núcleo de educação permanente do hospital”, disse.


A residência provisória de cuidado visa reduzir a morbidade e mortalidade materna sendo voltada para pacientes que necessitem de vigilância diferenciada sem, entretanto, perfil para internação. A assistente social Terezinha Ferreira, que há quatro anos realiza o trabalho de acompanhamento das gestantes e puérperas, também comemorou a entrega. “Muitas mães já vêm fragilizadas dos seus municípios e, mesmo sem necessitarem de internação, precisam de um acompanhamento. A outra estrutura era totalmente inadequada para esse trabalho. Essa nova casa é uma grande conquista para todos nós. Meu sonho era essa mudança e hoje posso dizer que ele foi realizado”, afirmou.

No espaço que abriga a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera Dra. Eimar de Andrade Melo funcionava a antiga Unidade Regional de Educação. O local foi todo estruturado pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) e funciona a 200 metros da maternidade. O prédio reformado, com investimento de aproximadamente R$ 700 mil, pertence ao Estado. O local conta com 20 leitos credenciados pelo Ministério da Saúde, além de copa, sala de administração, estacionamento, recepção, auditório e área de vivência.

Para Diomara Alves, que já estava há vinte dias na casa de acolhimento, o novo espaço é muito mais agradável. “Aqui é melhor em tudo, muito diferente e bem mais confortável. Estou feliz em poder vir para cá”, relatou satisfeita.