Nova “Estrada do Arroz” facilita o escoamento da produção agrícola
Agricultores comemoram aumento da produção e a pavimentação da estrada
A obra de pavimentação da MA-386, a conhecida “Estrada do Arroz”, interligando os municípios de Imperatriz a Cidelândia, representa a realização de um sonho de mais de 40 anos a dezenas de moradores e produtores rurais dos povoados e distritos situados às margens da rodovia.
De acordo com o secretário-adjunto de Agricultura, Abastecimento e Produção (Seaap) de Imperatriz, Hélio Gregório Fraga, os produtores rurais comemoram a entrega oficial da obra de pavimentação da “Estrada do Arroz” prevista para o próximo sábado, 16, dia do aniversário de Imperatriz.
“Essa é uma conquista do povo de Imperatriz, pois antes do governo Madeira teve dias que fiquei com o carro atolado em valetas feitas por caminhões que transportavam carvão, mas hoje a realidade é bem diferente com uma grande facilidade de deslocamento da zona rural para a sede”, reconhece.
Ele diz que atualmente os agricultores produzem melancia, realizam colheita cedinho e levam diretamente para os depósitos no setor do Mercadinho, em Imperatriz. “Temos comunidades produzindo horticulturas e outros criações de galinhas, como por exemplo, no povoado Olho D’Água levando essa produção semanalmente para serem comercializadas nas feiras livres de Imperatriz”, frisa.
Bacia leiteira – O secretário-adjunto de Agricultura registra ainda o aumento da produção de leite nas fazendas situadas nas margens da “Estrada do Arroz” e também verificou a supervalorização dos imóveis rurais ao longo da MA-386.
“Posso também dizer que após essa obra de asfaltamento muita gente resolveu voltar para o campo, pois tínhamos uma preocupação com relação ao êxodo rural, mas hoje é ao contrário: temos auxiliado muita gente a voltar ao campo devido aos incentivos agrícolas”, acrescenta.
Hélio Gregório assinala que os produtores rurais estão comercializando o saco de feijão por R$ 400,00 – sendo que no intervalo de 45 a 50 dias o trabalhador rural começa a produzi-lo. “Hoje qualquer produtor sobrevive com mais facilidade no campo, situação que não é encontrada na cidade”, finalizou.